quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quaresmeia!!

Árvore de 8 a 12 m de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro.
É perenifólia, ou seja, apresenta folhas o ano inteiro, ou semidecídua. As folhas rijas são pubescentes nas duas faces, com nervuras nítidas.
Seu fruto, deiscente, incomestível, é marrom e arrendondado e mede menos de 12 mm. Amadurece de junho a agosto, e em abril-maio.
A semente é minúscula: 1 kg contém mais de 3 milhões de unidades. A dispersão é anemocórica, e a taxa de germinação é baixa.
Grande parte das tibouchinas são bastante requisitadas pelo paisagismo, por sua beleza. Seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas, e sob a rede elétrica. Por ser planta rústica suporta clima seco e quente, e solos pobres. Pelo mesmo motivo é usada na revegetação de áreas degradadas. É considerada por especialistas a Tibouchina mais fácil de ser cultivada.
Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas.
As quaresmeiras estariam dando floradas mais viçosas e mais freqüentes, devido ao tempo de vida reduzido pela poluição. A informação é de biólogos e engenheiros, que acreditam que as plantas sabem que terão vida mais curta e produzem mais flores para garantir mais sementes e mais “descendentes” . Enquanto na mata original, a quaresmeira floresce duas vezes por ano e chega a viver de 60 a 70 anos, com o estresse da cidade, elas vivem menos de 50 anos e podem florescer três vezes por ano.

Curiosidades!!
Elas têm esse nome porque parte da floração mais intensa é próxima ao período religioso da Quaresma, que vai da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa, período de reflexão que antecede a Páscoa para os católicos.
Outra coincidência: a cor símbolo da Páscoa é o roxo, mesma tonalidade de cor das flores da quaresmeira.
A quaresmeia esta entrando em extinção por causa da redução de seu habitat natural.

Bromélias!!


As bromélias tanque são particularmente comuns em áreas de grande pluviosidade, como florestas, mas podem também ocorrer em locais de pluviosidade menos intensa, onde a precipitação horizontal (orvalho) é alta durante a noite, conduzindo com suas folhas as gotículas de água em direção ao centro.
A água acumulada no centro da planta propicia uma certa proteção térmica para a gema apical. Em casos de incêndio, o centro da planta resiste ao fogo, permitindo que ela continue a crescer.
As bromélias tanque assumem um papel formidável na ecologia das florestas, providenciando abrigo, local de reprodução e alimentação de inúmeras espécies de insetos, moluscos, anfíbios, pequenos mamíferos e outros animais insetívoros, além de algas continentais que, sem estas bromélias, não sobreviveriam.
Elevadas à categoria de ornamentais recentemente, várias espécies de bromélias estão sofrendo de um mal perigoso: a ameaça de extinção. Vítimas das devastações de seus habitats naturais, perseguidas por serem acusadas de facilitar a proliferação de insetos responsáveis pela transmissão de doenças como a malária e o dengue, as bromélias agora "colhem o amargo fruto da fama" - como plantas ornamentais alcançam bom preço no mercado e, por isso, são colhidas predatoriamente.
O pior disso tudo é que além de contribuir para a extinçãvem sendo extraída da Mata Atlântica para ser vendida como planta ornamental.
Mesmo quando não está florida, ela é de notável beleza, por seu porte majestoso e suas folhas com desenhos que parecem hieróglifos. Em razão da atividade extrativista, esta espécie encontra-se ameaçada de extinção

CORIOSIDADES!!

Algumas bromélias são comestíveis.

O membro mais ilustre da famílias das bromélias é realmente comestível, trata-se do famoso "abacaxi" (Ananas comosus), que foi levado para a Europa há mais de 300 anos e tornou-se um verdadeiro sucesso. Outra bromélia também famosa, conhecida popularmente como "gravatá", é a Bromelia antiacantha, usada como planta medicinal para tratar tosse e bronquite.

Algumas bromélias podem viver até sem as raízes.

As bromélias são realmente muito eficientes no aproveitamento de água e nutrientes. A Alcantarea imperialis é um bom exemplo de eficiência. Rupestre, ela se fixa nas pedras e rochas, enquanto o vento se encarrega de transportar e despejar nutrientes dentro do seu "copo" ou tanque. Estruturas presentes nas folhas - os tricomas foliares - são especializadas em absorver a água (da chuva) e os nutrientes, garantindo a sobrevivência da planta. Assim, mesmo com as raízes cortadas, esta bromélia é capaz de continuar viva e logo produz novas raízes para sua fixação e sustentação.