terça-feira, 13 de abril de 2010

Guaco

O guaco é uma planta que se desenvolve bem em locais com clima ameno, como os da região Sul e boa parte do Sudeste. Trata-se de um arbusto lenhoso e cheio de ramos, que cresce como uma trepadeira, embora não tenha garras para se prender e precise de suporte como apoio. As folhas apresentam um tom verde brilhante e são levemente escuras na face superior e mais claras no verso. A floração, de cor branca ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos. É importante lembrar que o guaco só floresce quando cultivado em locais onde possa receber luz solar direta.

Tanto as folhas como as flores podem ser usados com finalidades medicinais. A colheita se dá normalmente seis meses após o plantio, quando é possível colher as primeiras folhas.

A planta também conhecida como erva-de-serpentes, cipó-catinga ou erva-de-cobra, pertence à família das Compostas. O guaco (Mikania glomerata) é originário do Brasil e sempre foi muito conhecido pelos índios brasileiros, que usavam a planta para combater o veneno das serpentes.
O guaco esta entrando em extinção por causa da coleta estrativa.

Aguapé


Aguapé é a denominação popular de algumas espécies de plantas aquáticas da família Pontederiaceae. São plantas flutuantes e rizomatosas que tem preferência por rios de fluxo lento ou lagoas de água doce. Reproduzem-se rapidamente por meios vegetativos, mas também produzem frutos e sementes em abundância.

A espécie de aguapé mais conhecida é Eichhornia crassipes (Martius) Solms-Laubach, popularmente conhecida, em alguns locais do Brasil, por gigoga e em Portugal por jacinto-de-água. É considerada uma planta daninha em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Possui uma alta tolerância a poluentes como metais pesados, e por isso também é uma planta infestante de sistemas fluviais e lacunares urbanos. Em seu local de origem, os rios da Amazônia, é predada por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros.

Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, o aguapé se reproduz com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. Sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras se deve justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.

O aguapé também é cultivado como planta ornamental por apresentar repetidas floradas exuberantes e coloridas o ano inteiro.

Entretanto, quando bem aproveitada esta planta pode trazer benefícios incríveis. Uma das principais vantagens do aguapé é que ele é um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes. Assim, se um lago ou um reservatório estiverem poluídos, coloca-se o aguapé: suas raízes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos.

Por causa da poluição o aguapé esta em extinção.

Pau-ferro-das-missões


Espécie semidecídua com 8 a 20 m de altura. Tronco muito característico, suberoso, com placas quadrangulares, lembrando assim as costas de um jacaré, com 30 a 40 cm de diâmetro, ramos novos com cristas bem demarcadas, com acúleos. Folhas alternas, compostas bipinadas, com 30 a 50 pares de folíolos, pilosos. Flores numerosas, em inflorescência espiciformes terminais, estames numerosos e aparentes, de branco a creme, nectário extrafloral na base do pecíolo. Fruto legume, membranáceo e achatado. Um Kg de sementes contém aproximadamente 18.000 unidades.

Habita floresta pluvial atlântica e florestas estacionais semideciduais.

Madeira moderadamente pesada, dura ao corte e de média resistência ao ataque de pragas

A espécie Astronium balansae, pertencente à família Anacardiaceae, é denominada vulgarmente “pau-ferro” pelo fato de possuir madeira extremamente dura, pesada, resistente e durável.
Esta espécie de crescimento lento está quase desaparecida no Rio Grande do Sul devido ao desmatamento indiscriminado. A vegetação de pau-ferro ocorre na forma de “capões” e é considerada como entidade fitogeográfica distinta do Rio Grande do Sul.

Pau Brasil


Em relação à sua forma, ela é uma planta espinhenta que chega a medir de 8 a 30 metros de altura. Seu tronco mede de 40 a 70 cm de diâmetro e suas folhas têm de 10 a 20 cm. Sua madeira é dura, muito pesada, compacta, resistente e de textura fina e a madeira é uniformemente laranja ou vermelho-alaranjada e se torna vermelho-violácea com reflexo dourado após o corte. Suas flores são amarelas, sendo que uma das pétalas apresenta uma mancha vermelho-púrpura. Das flores exala um suave perfume.


A exploração predatória de sua madeira desde a época do descobrimento do Brasil, inclusive sendo exportada para a Europa, tornou esta espécie ameaçada de extinção.

Butiá


Palmeira nativa da América do Sul, também conhecida por MACUMÁ e que ocorre nas matas e campos das regiões altas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.O nome de butiá-felpudo é devido à espessa lanugem acastanhada na parte externa da espata.


Sua altura varia de 4 a 6 m e seu diâmetro (DAP) de 20 a 40 cm, caracterizando-se pelo estipe revestido de bainhas e pecíolos velhos na região abaixo da coroa de folhas.Suas folhas pinadas, com coloração azul-esverdeada, podem chegar a 2 m de comprimento, com um pecíolo geralmente recoberto, na base, por delicados espinhos.É uma planta monóica. A inflorescência interfoliar, de 1 m de comprimento, é densamente ramificada, possuindo uma espata de até 12 m de comprimento, acanoada e ereta. A floração amarela ocorre de setembro a janeiro. Os frutos, pequenos, globosos e amarelos, amadurecem no verão e são consumidos ao natural ou sua polpa é usada na produção de licor e vinho.

Da semente, pode ser extraído um tipo de azeite comestível. Seu estipe, de boa durabilidade, é usado em construções rústicas e as fibras das folhas, para a fabricação de chapéus, cestos, cordas e enchimentos de colchões e estofados.
O motivo do butiá estar em extinção é por causa devido à perda de grande parte dos butiazais e
por sua escassa regeneração em campos de uso agrícola ou pecuário.