O palmito juçara (Euterpe edulis) é uma das palmeiras mais características da Mata Atlântica, sendo também o local onde ela tem sua maior ocorrência. Aparece também em algumas áreas no cerrado, perto dos cursos dos rios e das matas úmidas. Essas palmeiras desempenham um papel essencial para a manutenção do ecossistema, uma vez que são vitais para a fauna e ocupam lugar de destaque no sub-bosque.
As palmeiras em geral compreendem um grupo de plantas de grande importância econômica e ornamental, pois podem fornecer cocos, tâmaras, palmito, açúcar, sagu, óleo, cera, fibras e material para a construção de habitações rústicas. Dentre as espécies de sua família, o palmiteiro, é uma das mais importantes sob todos os aspectos.
Infelizmente a situação atual das populações naturais dessa espécie é de grande fragmentação e uma reduzida área de ocorrência e, apesar de todo seu potencial de regeneração ou recuperação em áreas naturais, a super-exploração dificulta sua recomposição.
O fato de ter sido explorado ao extremo para a retirada do palmito (cabeça do estipe utilizada em conservas e in natura), que é de altíssima qualidade, fez com que a espécie fosse parar nas listas das espécies ameaçadas de extinção. Diferentemente do açaí, o palmito juçara quando cortado, não rebrota, por isso a sua exploração extrema o levou a essa condição de ameaça.
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