Aguapé é a denominação popular de algumas espécies de plantas aquáticas da família Pontederiaceae. São plantas flutuantes e rizomatosas que tem preferência por rios de fluxo lento ou lagoas de água doce. Reproduzem-se rapidamente por meios vegetativos, mas também produzem frutos e sementes em abundância.
A espécie de aguapé mais conhecida é Eichhornia crassipes (Martius) Solms-Laubach, popularmente conhecida, em alguns locais do Brasil, por gigoga e em Portugal por jacinto-de-água. É considerada uma planta daninha em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Possui uma alta tolerância a poluentes como metais pesados, e por isso também é uma planta infestante de sistemas fluviais e lacunares urbanos. Em seu local de origem, os rios da Amazônia, é predada por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros.
Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, o aguapé se reproduz com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. Sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras se deve justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.
O aguapé também é cultivado como planta ornamental por apresentar repetidas floradas exuberantes e coloridas o ano inteiro.
Entretanto, quando bem aproveitada esta planta pode trazer benefícios incríveis. Uma das principais vantagens do aguapé é que ele é um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes. Assim, se um lago ou um reservatório estiverem poluídos, coloca-se o aguapé: suas raízes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos.
Por causa da poluição o aguapé esta em extinção.
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