quarta-feira, 14 de abril de 2010

Xaxim

O xaxim ou samambaiaçu é uma planta de tronco fibroso e espesso, suas folhas são bastante grandes e surgem no topo do tronco, diferentemente das outras samambaias. É resistente ao frio e apresenta crescimento muito lento, no entanto, é uma planta grande, chegando a 4 metros de altura. Devido ao seu diferencial, sua utilização no paisagismo é muito interessante. Além de sua beleza singular, serve de suporte e substrato para as mais diversas plantas epífitas, como orquídeas, bromélias e outras samambaias.

No jardim, deve ser cultivado sempre à meia sombra ou sombra, gosta de terrenos baixos com solo rico em matéria orgânica, mantido úmido. Devido ao risco de sua extinção, deve ser utilizada racionalmente e suas mudas devem sempre ser originárias de plantas cultivadas e não das extraídas do ambiente natural. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por esporos e através da separação dos brotos com um parte do caule.

O xaxim econtra-se ameaçado de extinção pela extração indiscriminada de seu "tronco" para a confecção de vasos e uso como substrato.

Begônias

Begônias são plantas essencialmente do gênero Begonia, família Begoniáceas, existindo apenas uma outra espécie de origem havaiana, única representante do gênero Hillebrandia, que não pertence a este gênero. São, de maneira geral, plantas ornamentais de folhagem característica, e ocasionalmente flores atraentes. Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begônias.

As maiorias das begónias possuem caules aéreos herbáceos, e são cultivadas como ervas. Porém, outras espécies, como a "begônia-asa-de-anjo" (Begônia coccínea) e "begônia-metálica" (Begônia aconitifolia), desenvolvem caules eretos e consistentes, alcançando até 1,5 metros de altura.

As folhas das begônias são, sem dúvida, o seu maior atrativo. De forma reniforme, incomum, e usualmente extremamente colorida, são muito visadas para canteiros sombreados (onde normalmente as espécies mais apropriadas têm folhagem verde-escura).

As begônias estão entrando em extinção por causa da redução de seu habitat natural.

Orquídias

As orquídeas são plantas e flores da família das orquidáceas da ordem das microspermas. São típicas de regiões de clima tropical, embora possam ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida. O Brasil, por exemplo, é um país em que encontramos grande quantidade e variedade de orquídeas.


São admiradas em função da beleza incomum das flores, que são adaptadas para a polinização por insetos. Cada espécie possui um formato e combinação de cores diferentes. Passam uma sensação de delicadeza e exotismo. A maioria das espécies possui caule ou folhas verdes, com presença de clorofila.As orquídeas podem ser encontradas nas matas e florestas, porém, em função de seu alto valor de comercialização, existem muitos orquidários cultivando diversas espécies de orquídeas. A arte de cultivar orquídeas é conhecida como orquedofilia e os criadores são chamados de orquidófilos.


Curiosidades:

são conhecidas, aproximadamente, trinta mil espécies de orquídeas.- nas matas e florestas, as orquídeas precisam de determinados tipos de fungos para germinarem.

Elas estão em extinção por causa da extração indiscriminada por comerciantes ou colecionadores
A onze - horas é uma das raras plantas suculentas que tem ciclo de vida anual. É também umas das floríferas anuais mais apreciadas no mundo todo, pelo seu fácil cultivo e abundante floração. Seus ramos são prostrados, macios, ramificados e suculentos, muitas vezes avermelhados. As folhas são engrossadas, cilíndricas, verdes, suculentas e dispostas alternadamente.

Esta pequena herbácea, de 20 cm de altura, é muito versátil tendo uma ampla aplicação. Ela é adequada a formação de maciços, bordaduras e grupos irregulares, assim como se adapta muito bem ao plantio em vasos, jardineiras e cestas suspensas.
As onze-horas-amarelas estão entrando em extinção por causa da destruição do seu habitat.

Biriba ou Araticu


O Biriba é uma planta perene nativa da Amazônia que pode atingir até 8 metros de altura. Existem cerca de 65 espécie do gênero Rolinha, mas apenas alguns têm frutos comestíveis sendo que o mais conhecido é o Biriba. Pertence à família das anonáceas, a mesma da Atemóia, Graviola, Fruta de Conde, Cherimólia.

É também conhecido como biriba de Pernambuco, jaca condessa da Fruta de pobre, Araticu, araticum, araticum pitaya.

É rica em proteínas, lipídeos, fibras, cálcio, ferro, vitaminas b1, b2, niacina, aminoácidos, lisina dentre outros. O fruto é consumido fresco e também pode ser fermentado para fazer vinho. O pó de suas sementes é usado para combater a enterocolite.
Esta em extinção por causa do consumo da polpa que se faz essencialmente in-natura e também para suco ou para vinho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Guaco

O guaco é uma planta que se desenvolve bem em locais com clima ameno, como os da região Sul e boa parte do Sudeste. Trata-se de um arbusto lenhoso e cheio de ramos, que cresce como uma trepadeira, embora não tenha garras para se prender e precise de suporte como apoio. As folhas apresentam um tom verde brilhante e são levemente escuras na face superior e mais claras no verso. A floração, de cor branca ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos. É importante lembrar que o guaco só floresce quando cultivado em locais onde possa receber luz solar direta.

Tanto as folhas como as flores podem ser usados com finalidades medicinais. A colheita se dá normalmente seis meses após o plantio, quando é possível colher as primeiras folhas.

A planta também conhecida como erva-de-serpentes, cipó-catinga ou erva-de-cobra, pertence à família das Compostas. O guaco (Mikania glomerata) é originário do Brasil e sempre foi muito conhecido pelos índios brasileiros, que usavam a planta para combater o veneno das serpentes.
O guaco esta entrando em extinção por causa da coleta estrativa.

Aguapé


Aguapé é a denominação popular de algumas espécies de plantas aquáticas da família Pontederiaceae. São plantas flutuantes e rizomatosas que tem preferência por rios de fluxo lento ou lagoas de água doce. Reproduzem-se rapidamente por meios vegetativos, mas também produzem frutos e sementes em abundância.

A espécie de aguapé mais conhecida é Eichhornia crassipes (Martius) Solms-Laubach, popularmente conhecida, em alguns locais do Brasil, por gigoga e em Portugal por jacinto-de-água. É considerada uma planta daninha em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Possui uma alta tolerância a poluentes como metais pesados, e por isso também é uma planta infestante de sistemas fluviais e lacunares urbanos. Em seu local de origem, os rios da Amazônia, é predada por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros.

Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, o aguapé se reproduz com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. Sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras se deve justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.

O aguapé também é cultivado como planta ornamental por apresentar repetidas floradas exuberantes e coloridas o ano inteiro.

Entretanto, quando bem aproveitada esta planta pode trazer benefícios incríveis. Uma das principais vantagens do aguapé é que ele é um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes. Assim, se um lago ou um reservatório estiverem poluídos, coloca-se o aguapé: suas raízes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos.

Por causa da poluição o aguapé esta em extinção.

Pau-ferro-das-missões


Espécie semidecídua com 8 a 20 m de altura. Tronco muito característico, suberoso, com placas quadrangulares, lembrando assim as costas de um jacaré, com 30 a 40 cm de diâmetro, ramos novos com cristas bem demarcadas, com acúleos. Folhas alternas, compostas bipinadas, com 30 a 50 pares de folíolos, pilosos. Flores numerosas, em inflorescência espiciformes terminais, estames numerosos e aparentes, de branco a creme, nectário extrafloral na base do pecíolo. Fruto legume, membranáceo e achatado. Um Kg de sementes contém aproximadamente 18.000 unidades.

Habita floresta pluvial atlântica e florestas estacionais semideciduais.

Madeira moderadamente pesada, dura ao corte e de média resistência ao ataque de pragas

A espécie Astronium balansae, pertencente à família Anacardiaceae, é denominada vulgarmente “pau-ferro” pelo fato de possuir madeira extremamente dura, pesada, resistente e durável.
Esta espécie de crescimento lento está quase desaparecida no Rio Grande do Sul devido ao desmatamento indiscriminado. A vegetação de pau-ferro ocorre na forma de “capões” e é considerada como entidade fitogeográfica distinta do Rio Grande do Sul.

Pau Brasil


Em relação à sua forma, ela é uma planta espinhenta que chega a medir de 8 a 30 metros de altura. Seu tronco mede de 40 a 70 cm de diâmetro e suas folhas têm de 10 a 20 cm. Sua madeira é dura, muito pesada, compacta, resistente e de textura fina e a madeira é uniformemente laranja ou vermelho-alaranjada e se torna vermelho-violácea com reflexo dourado após o corte. Suas flores são amarelas, sendo que uma das pétalas apresenta uma mancha vermelho-púrpura. Das flores exala um suave perfume.


A exploração predatória de sua madeira desde a época do descobrimento do Brasil, inclusive sendo exportada para a Europa, tornou esta espécie ameaçada de extinção.

Butiá


Palmeira nativa da América do Sul, também conhecida por MACUMÁ e que ocorre nas matas e campos das regiões altas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.O nome de butiá-felpudo é devido à espessa lanugem acastanhada na parte externa da espata.


Sua altura varia de 4 a 6 m e seu diâmetro (DAP) de 20 a 40 cm, caracterizando-se pelo estipe revestido de bainhas e pecíolos velhos na região abaixo da coroa de folhas.Suas folhas pinadas, com coloração azul-esverdeada, podem chegar a 2 m de comprimento, com um pecíolo geralmente recoberto, na base, por delicados espinhos.É uma planta monóica. A inflorescência interfoliar, de 1 m de comprimento, é densamente ramificada, possuindo uma espata de até 12 m de comprimento, acanoada e ereta. A floração amarela ocorre de setembro a janeiro. Os frutos, pequenos, globosos e amarelos, amadurecem no verão e são consumidos ao natural ou sua polpa é usada na produção de licor e vinho.

Da semente, pode ser extraído um tipo de azeite comestível. Seu estipe, de boa durabilidade, é usado em construções rústicas e as fibras das folhas, para a fabricação de chapéus, cestos, cordas e enchimentos de colchões e estofados.
O motivo do butiá estar em extinção é por causa devido à perda de grande parte dos butiazais e
por sua escassa regeneração em campos de uso agrícola ou pecuário.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quaresmeia!!

Árvore de 8 a 12 m de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro.
É perenifólia, ou seja, apresenta folhas o ano inteiro, ou semidecídua. As folhas rijas são pubescentes nas duas faces, com nervuras nítidas.
Seu fruto, deiscente, incomestível, é marrom e arrendondado e mede menos de 12 mm. Amadurece de junho a agosto, e em abril-maio.
A semente é minúscula: 1 kg contém mais de 3 milhões de unidades. A dispersão é anemocórica, e a taxa de germinação é baixa.
Grande parte das tibouchinas são bastante requisitadas pelo paisagismo, por sua beleza. Seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas, e sob a rede elétrica. Por ser planta rústica suporta clima seco e quente, e solos pobres. Pelo mesmo motivo é usada na revegetação de áreas degradadas. É considerada por especialistas a Tibouchina mais fácil de ser cultivada.
Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas.
As quaresmeiras estariam dando floradas mais viçosas e mais freqüentes, devido ao tempo de vida reduzido pela poluição. A informação é de biólogos e engenheiros, que acreditam que as plantas sabem que terão vida mais curta e produzem mais flores para garantir mais sementes e mais “descendentes” . Enquanto na mata original, a quaresmeira floresce duas vezes por ano e chega a viver de 60 a 70 anos, com o estresse da cidade, elas vivem menos de 50 anos e podem florescer três vezes por ano.

Curiosidades!!
Elas têm esse nome porque parte da floração mais intensa é próxima ao período religioso da Quaresma, que vai da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa, período de reflexão que antecede a Páscoa para os católicos.
Outra coincidência: a cor símbolo da Páscoa é o roxo, mesma tonalidade de cor das flores da quaresmeira.
A quaresmeia esta entrando em extinção por causa da redução de seu habitat natural.

Bromélias!!


As bromélias tanque são particularmente comuns em áreas de grande pluviosidade, como florestas, mas podem também ocorrer em locais de pluviosidade menos intensa, onde a precipitação horizontal (orvalho) é alta durante a noite, conduzindo com suas folhas as gotículas de água em direção ao centro.
A água acumulada no centro da planta propicia uma certa proteção térmica para a gema apical. Em casos de incêndio, o centro da planta resiste ao fogo, permitindo que ela continue a crescer.
As bromélias tanque assumem um papel formidável na ecologia das florestas, providenciando abrigo, local de reprodução e alimentação de inúmeras espécies de insetos, moluscos, anfíbios, pequenos mamíferos e outros animais insetívoros, além de algas continentais que, sem estas bromélias, não sobreviveriam.
Elevadas à categoria de ornamentais recentemente, várias espécies de bromélias estão sofrendo de um mal perigoso: a ameaça de extinção. Vítimas das devastações de seus habitats naturais, perseguidas por serem acusadas de facilitar a proliferação de insetos responsáveis pela transmissão de doenças como a malária e o dengue, as bromélias agora "colhem o amargo fruto da fama" - como plantas ornamentais alcançam bom preço no mercado e, por isso, são colhidas predatoriamente.
O pior disso tudo é que além de contribuir para a extinçãvem sendo extraída da Mata Atlântica para ser vendida como planta ornamental.
Mesmo quando não está florida, ela é de notável beleza, por seu porte majestoso e suas folhas com desenhos que parecem hieróglifos. Em razão da atividade extrativista, esta espécie encontra-se ameaçada de extinção

CORIOSIDADES!!

Algumas bromélias são comestíveis.

O membro mais ilustre da famílias das bromélias é realmente comestível, trata-se do famoso "abacaxi" (Ananas comosus), que foi levado para a Europa há mais de 300 anos e tornou-se um verdadeiro sucesso. Outra bromélia também famosa, conhecida popularmente como "gravatá", é a Bromelia antiacantha, usada como planta medicinal para tratar tosse e bronquite.

Algumas bromélias podem viver até sem as raízes.

As bromélias são realmente muito eficientes no aproveitamento de água e nutrientes. A Alcantarea imperialis é um bom exemplo de eficiência. Rupestre, ela se fixa nas pedras e rochas, enquanto o vento se encarrega de transportar e despejar nutrientes dentro do seu "copo" ou tanque. Estruturas presentes nas folhas - os tricomas foliares - são especializadas em absorver a água (da chuva) e os nutrientes, garantindo a sobrevivência da planta. Assim, mesmo com as raízes cortadas, esta bromélia é capaz de continuar viva e logo produz novas raízes para sua fixação e sustentação.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PALMITEIRO!!


O palmito juçara (Euterpe edulis) é uma das palmeiras mais características da Mata Atlântica, sendo também o local onde ela tem sua maior ocorrência. Aparece também em algumas áreas no cerrado, perto dos cursos dos rios e das matas úmidas. Essas palmeiras desempenham um papel essencial para a manutenção do ecossistema, uma vez que são vitais para a fauna e ocupam lugar de destaque no sub-bosque.


As palmeiras em geral compreendem um grupo de plantas de grande importância econômica e ornamental, pois podem fornecer cocos, tâmaras, palmito, açúcar, sagu, óleo, cera, fibras e material para a construção de habitações rústicas. Dentre as espécies de sua família, o palmiteiro, é uma das mais importantes sob todos os aspectos.


Infelizmente a situação atual das populações naturais dessa espécie é de grande fragmentação e uma reduzida área de ocorrência e, apesar de todo seu potencial de regeneração ou recuperação em áreas naturais, a super-exploração dificulta sua recomposição.


O fato de ter sido explorado ao extremo para a retirada do palmito (cabeça do estipe utilizada em conservas e in natura), que é de altíssima qualidade, fez com que a espécie fosse parar nas listas das espécies ameaçadas de extinção. Diferentemente do açaí, o palmito juçara quando cortado, não rebrota, por isso a sua exploração extrema o levou a essa condição de ameaça.